Zelensky defende que limite de preço deve ser (também) aplicado ao gás
O presidente da Ucrânia aplaudiu a decisão do G7 em impor um limite de preço ao petróleo russo, mas pediu que a mesma medida seja aplicada ao gás.
© Ukrainian Presidency/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu, esta sexta-feira, às notícias que dão conta de que os ministros das Finanças do G7 concordaram em impor um limite de preço ao petróleo russo. Para o chefe de Estado ucraniano, a mesma medida deverá ser aplicada também ao preço do gás.
“Vale a pena considerar a decisão hoje acordada pelos países do G7 de limitar o preço do petróleo russo. Quando este mecanismo for implementado, tornar-se-á um importante elemento de proteção dos países civilizados e dos mercados energéticos contra a agressão híbrida russa”, considerou Zelensky, no seu discurso diário dirigido à nação.
No entanto, o presidente acrescentou que “ao preço do gás russo deve também ser fixado um limite máximo” e agradeceu à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por ter defendido hoje a mesma ideia.
“Há muito que se devia ter aplicado tais sanções energéticas contra a Rússia. As sanções não só limitarão o fluxo de ‘petrodólares’ e ‘euros de gás’ para Moscovo, mas também - o que é mais importante - restaurarão a justiça para todos os europeus, a quem a Rússia está a tentar chantagear com preços artificialmente inflacionados no mercado da energia”, frisou.
Sublinhe-se que os ministros das Finanças do G7 concordaram, esta sexta-feira, impor um limite de preço ao petróleo russo. O objetivo, segundo um comunicado divulgado pelo grupo das sete maiores economias do mundo, é “reduzir as receitas russas e a capacidade da Rússia para financiar a sua guerra”, além de “minimizar as repercussões económicas negativas, especialmente nos países de rendimento baixo e médio”.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de 5.600 civis morreram e oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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