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EUA reconhecem vitória de William Ruto nas presidenciais do Quénia

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reconheceu a vitória de William Ruto nas eleições presidenciais do Quénia de 09 de agosto, depois do Supremo Tribunal ter validado hoje o triunfo do atual vice-presidente.

EUA reconhecem vitória de William Ruto nas presidenciais do Quénia
Notícias ao Minuto

22:05 - 05/09/22 por Lusa

Mundo Eleições

"Os Estados Unidos felicitam William Ruto pela sua eleição como Presidente do Quénia, segundo confirmado pelo Supremo Tribunal. Também está de parabéns o povo do Quénia, por concluir de forma pacífica o processo eleitoral", destacou Blinken em comunicado.

Da mesma forma, o chefe da diplomacia norte-americana parabenizou o líder da oposição, Raila Odinga, por "cumprir a decisão do Supremo Tribunal".

"Processos eleitorais transparentes e a resolução pacífica de disputas demonstram a força das instituições democráticas", salientou Blinken.

O governante expressou também o desejo de ver a melhoria das relações entre os Estados Unidos e o Quénia e "com o Presidente Ruto e o seu novo governo".

O Supremo Tribunal do Quénia confirmou hoje a vitória do atual vice-presidente, William Ruto, nas eleições presidenciais de 09 de agosto sobre Raila Odinga, uma figura histórica na política queniana, que recorreu por alegada fraude eleitoral.

"Esta é uma decisão unânime. Os recursos são rejeitados pela presente. Em consequência, declaramos o primeiro respondente (William Ruto) eleito Presidente", disse a juíza presidente do Supremo Tribunal queniano, Martha Koome.

Nos termos da Constituição do país, Ruto deve prestar juramento no próximo dia 13 de setembro e tornar-se, aos 55 anos, o quinto Presidente do Quénia desde a independência do país, em 1963.

Ruto e Odinga prometeram nos últimos dias respeitar a decisão do mais alto tribunal queniano, reputado como independente.

O vice-presidente em exercício, William Ruto, foi declarado vencedor de uma das eleições mais renhidas da história do Quénia no passado dia 15 de agosto, com uma vantagem de cerca de 233.000 votos (50,49% contra 48,85%) sobre Raila Odinga, com 77 anos.

Odinga referiu hoje que "respeita", mas discorda "veementemente" do veredicto do Supremo.

O Quénia é um importante aliado ocidental na volátil região do Corno de África e abriga a sede regional de muitas empresas e organizações internacionais, incluindo agências da ONU e várias embaixadas estrangeiras.

Leia Também: Presidente eleito do Quénia "estende mão fraterna" aos seus opositores

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