"Estamos solidários com a Albânia, após os recentes ataques contra as suas infraestruturas", disseram os Estados-membros da NATO, num comunicado da organização.
"Condenamos veementemente estes atos maliciosos que visam desestabilizar um aliado e atrapalhar a vida quotidiana dos seus cidadãos", acrescenta a Aliança, prometendo ajudar a Albânia a preparar-se para eventuais novos ataques por parte do Irão.
Tirana anunciou na quarta-feira o rompimento, com efeito imediato, das suas relações diplomáticas com Teerão, alegando ter "provas indiscutíveis" de que o recente ataque cibernético em massa foi "orquestrado e patrocinado" pela República Islâmica, apesar dos desmentidos do regime iraniano.
Após décadas de isolamento no cenário internacional sob a ditadura de Enver Hoxha, a Albânia voltou-se para o Ocidente após a queda do regime comunista no início dos anos 1990, aderindo à NATO em 2009, tendo apresentado uma candidatura de entrada à União Europeia (UE).
Desde 2013, a Albânia acolhe no seu território, a pedido dos Estados Unidos e da ONU, membros da Organização do Povo Mujahedin do Irão, um movimento no exílio banido do território iraniano composto por opositores do regime de Teerão.
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