"Os primeiros sinais são positivos, e vemos a Ucrânia fazer progressos reais e demonstráveis de forma deliberada, disse em Bruxelas o chefe da diplomacia dos EUA, falando da recente ofensiva ucraniana no sul do país e região oriental do Donbass.
No entanto, Blinken -- que falava em conferência de imprensa após um encontro com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, - referiu que o conflito se deverá arrastar "por um período de tempo significativo", não só devido ao "enorme número de forças russas na Ucrânia", mas também à vontade de Moscovo de continuar a enviar combatentes apesar do "enorme custo para a Rússia".
Blinken reuniu-se com representantes dos Aliados, a quem deu conta da sua recente visita a Kiev.
Por seu lado, Stoltenberg confirmou que a Ucrânia tem conseguido travar a ofensiva russa no Donbass, apelando aos membros da NATO que mantenham os fornecimentos de equipamento ao país e não se deixem pressionar pelas questões ligadas ao fornecimento de energia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, uma ofensiva contestadas pela generalidade da comunidade internacional e que resultou na adoção de sanções a Moscovo e mobilização no apoio à Ucrânia.
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