Subiu para cinco o número de vítimas mortais na sequência do sismo de magnitude 7,6 que ocorreu, no domingo, no nordeste da Papua Nova Guiné, informa a estação de televisão Al Jazeera.
No domingo, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), em coordenação com autoridades locais e outras agências humanitárias, tinha já relatado em comunicado "quatro mortos: em Rai Coast [província de Madang] e três em Wau [província de Morobe] (...) soterrados em aluimentos de terra".
A OCHA indicou que pelo menos quatro pessoas ficaram feridas na sequência do sismo de magnitude 7,6, responsável também por danos materiais "moderados a graves" em edifícios e infraestruturas.
No domingo, um sismo de magnitude 7,6 atingiu a Papua Nova Guiné. O epicentro situou-se a 63 quilómetros da cidade montanhosa de Kainantu, uma área em grande parte despovoada, a cerca de 400 quilómetros a nordeste da capital Port Moresby. O hipocentro do sismo localizou-se a 61 quilómetros de profundidade.
No mesmo dia, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) emitiu um aviso de tsunami, posteriormente levantado.
A ilha da Nova Guiné, cuja metade ocidental pertence à Indonésia, situa-se no chamado "anel de fogo" do Pacífico, zona de grande atividade sísmica e vulcânica, onde são registados milhares de sismos por ano, na maioria dos casos de magnitude fraca a moderada.
Em fevereiro de 2018, um sismo de magnitude 7,5 causou mais de 145 mortos e centenas de feridos numa zona montanhosa remota da Papua Nova Guiné.
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