A defesa de Trump alega, como uma das principais razões para rejeitar o pedido do Departamento de Justiça, que "o Governo está a tentar criminalizar indevidamente a posse pelo 45.º Presidente [dos Estados Unidos] dos seus próprios registos presidenciais e pessoais".
Na última semana, a juíza aceitou um pedido do antigo Presidente norte-americanos para que um especialista supervisione os documentos, alguns com rótulos "ultrassecretos" ou "confidencial", encontrados em Mar-a-Lago, uma decisão recorrida pelo Departamento de Justiça num tribunal da Geórgia.
No entanto, até que o recurso seja ouvido, os advogados do Governo querem que a juíza suspenda a parte da sua ordem que diz que o Departamento de Justiça não pode continuar a analisar o material apreendido na residência de Trump ou usá-lo como parte da investigação até que um perito termine a sua análise ou até nova ordem judicial.
Não obstante, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional pode continuar a sua avaliação do potencial risco à segurança nacional que constitui a eliminação de documentos confidenciais da custódia do Governo, é acrescentado.
No 'briefing' hoje apresentado à juíza, nomeada por Trump, os advogados do ex-Presidente dos Estados Unidos dizem que a investigação é "sem precedentes e errada".
"Essencialmente, é uma disputa sobre o armazenamento de documentos que saiu fora do controlo", observaram.
Entretanto, Trump encontra-se de visita a Washington, naquela que é a sua segunda viagem à capital desde que deixou a Casa Branca em 2021, tendo gerado especulações sobre os motivos da sua estadia, que não foi revelada.
Numa mensagem publicada na sua rede social, Truth Social, o ex-chefe de Estado indicou hoje que estava a trabalhar no seu clube de golfe em Washington DC, perto do rio Potomac.
Trump chegou na tarde de domingo ao aeroporto de Dulles, na Virgínia, nos arredores da capital norte-americana.
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