Mais 30 britânicos na 'lista negra' de Moscovo por "notícias antirrussas"
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia anunciou, esta quarta-feira, a inclusão de mais 30 britânicos na lista negra de pessoas proibidas de ingressar o país, ao acusá-los de apoiar a Ucrânia e difundir notícias antirrussas.
© Reuters
Mundo Rússia/Ucrânia
"Foi tomada a decisão de incluir na lista negra 30 dirigentes de entidades britânicas, que respondem pela promoção coordenada de uma agenda informativa antirrussa, e a representantes do 'lobby' da Defesa britânico", assinalou em comunicado a diplomacia russa.
O Ministério justificou a medida devido ao percurso "inamistoso" do Reino Unido, "no âmbito do qual Londres toma medidas destinadas a desacreditar a operação militar especial da Rússia na Ucrânia e oferece ajuda consequente ao regime nazi de Kyiv".
Entre os sancionados, o comunicado do MNE russo indica o diretor da Associação de relações públicas e comunicações, Francis Ingham, o cofundador de PR Network, Nicky REgazzoni, e o especialista em armas químicas Hamish de Bretton-Gordon.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo acusa Ingham de apelar às empresas britânicas para interromperem as relações económicas com a Rússia, e de coordenar com Regazzoni campanhas informativas antirrussas.
A diplomacia russa criticou Bretton-Gordon por "emitir opiniões de especialista" sobre a intenção da Rússia de utilizar armas químicas no Reino Unido e na Ucrânia.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 5.800 civis mortos e cerca de 8.400 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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