A opinião surge depois de um candidato do seu partido, que lidera as sondagens referentes às eleições legislativas de Itália de domingo, ter sido suspenso após terem sido encontrados elogios ao ditador nazi, Adolf Hitler, em publicações nas redes sociais.
"Acho que, numa época em que as opiniões são divulgadas predominantemente através desses canais [redes sociais] é absurdo que seja preciso obedecer às exigências dos proprietários das plataformas", disse Meloni numa mensagem publicada na rede Facebook.
Os donos das plataformas "acham que têm o direito de dizer o que é certo e o que não é, o que se pode dizer e o que não se pode", mas para o partido, "a liberdade de expressão é um princípio fundamental e não pode ser uma concessão dos gigantes da Internet", considerou a líder do FdI.
"Têm de ser aplicadas às redes sociais as mesmas regras que regulam outros meios de comunicação", acrescentou.
Segundo Girgia Meloni, o partido propôs, "enquanto oposição, que seja adotada igualdade de regras e fará o mesmo enquanto Governo".
As últimas sondagens indicam que Giorgia Meloni, em coligação com a Liga, de Matteo Salvini, pode conseguir uma vitória sem precedentes para a direita nas legislativas do próximo dia 25 de setembro.
Leia Também: Candidato do Irmãos de Itália suspenso por elogiar Hitler no Facebook