"Conseguimos libertar 215 pessoas", a maior troca desde o início da invasão russa, em fevereiro, anunciou na televisão o chefe da administração presidencial ucraniana, Andriï Yermak.
Em troca, a Rússia recuperou 55 prisioneiros, incluindo o ex-deputado Viktor Medvedchuk, amigo próximo de Vladimir Putin, acusado de alta traição por Kyiv, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no seu discurso diário.
Como parte dessa "operação há muito preparada", cinco comandantes militares "super-heróis", incluindo chefes de defesa de Azovstal, foram transferidos para a Turquia, acrescentou Zelensky.
Essas pessoas irão permanecer na Turquia "em absoluta segurança e em condições confortáveis" até ao "fim da guerra", mas poderão encontrar-se naquele território com as suas famílias, nos termos de um acordo com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Dez prisioneiros de guerra estrangeiros (cinco britânicos, dois norte-americanos, um marroquino, um sueco e um croata) serão transferidos da Rússia para a Arábia Saudita ao abrigo da troca entre Moscovo e Kyiv, anunciou ainda o presidente ucraniano.
Os últimos defensores ucranianos de Mariupol, entrincheirados no complexo industrial de Azovstal, renderam-se às forças russas entre 16 e 20 de maio, após três meses de intensos combates.
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