Os primeiros homens russos a serem recrutados no âmbito da anunciada mobilização militar parcial começaram a chegar esta segunda-feira às bases militares, com os serviços secretos britânicos a apontarem para o treino básico e insuficiente que os novos soldados terão antes de combaterem na Ucrânia.
No ponto de vista diplomático, os Estados Unidos e a Ucrânia voltaram a avisar a Rússia para as consequências de uma ação nuclear em solo ucraniano. Numa entrevista no domingo à noite, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, avisou que as consequências do uso de armas nucleares "serão horrendas".
Na Rússia, continuam os protestos contra a mobilização parcial, com especial enfoque nos povos mais isolados do país. Foram registados protestos nos pontos mais a leste da Crimeia e, no Daguestão - uma região no norte do Cáucaso, que faz fronteira com o Azerbaijão e a Geórgia e cuja população é apenas entre 3% e 4% russa - as manifestações foram violentas, com fortes confrontos entre polícia e homens mobilizados.