Um tiroteio numa escola na cidade de Izhevsk, perto dos Montes Urais, fez pelo menos 13 mortos, com as agências estatais russas a adiantarem que há vítimas mortais entre os alunos.
Segundo a agência russa RIA Novosti, citando uma entidade autárquica, um homem entrou na escola e abriu fogo, deixando mais 20 pessoas feridas.
A agência aponta, citando o Comité de Investigação da Rússia (a principal autoridade de investigação jurídica, o equivalente ao Ministério Público russo), que os mortos incluem cinco crianças, dois professores e dois seguranças.
Citando o Comité, a agência russa TASS noticiou o aumento do número de mortos de nove para 13.
O presidente russo Vladimir Putin já condenou o ataque, com o Kremlin a condenar o "ataque terrorista desumano" na escola.
Os detalhes sobre o atirador começaram por ser algo contraditórios mas, entretanto, a seção local do ministério do Interior confirmou que o atirador suicidou-se antes das autoridades chegarem.
A polícia já encontrou corpo do atirador, acrescenta a RIA. "O atirador vestia uma camisola preta com símbolos nazis e uma balaclava", diz o Comité de Investigação, numa publicação no Telegram.
O governador da região de Udmurtia, Alexander Brechalov, acrescentou no Telegram que os serviços de emergência já estão a prestar socorro junto à escola n.º 88.
"Até agora, uma pessoa não identificada entrou na escola, matou um guarda, já se sabe que há vítimas entre crianças e feridos. Agora a evacuação terminou. Vamos verificar a informação posteriormente com o FSB [serviço secreto russo], disse Brechalov, num vídeo publicado pela RIA.
[Notícia atualizada às 11h50]
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