Polícia convoca comandantes antes de nova tentativa de deter Yoon

A polícia sul-coreana convocou esta sexta-feira uma reunião de comandantes das várias zonas da capital, numa altura em que as autoridades preparam uma nova operação para deter o presidente deposto do país.

Notícia

© Tyrone Siu/Reuters

Lusa
10/01/2025 08:15 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Coreia do Sul

O Gabinete Nacional de Investigação (NOI) da polícia, que está a convocar a reunião de hoje, também enviou uma comunicação na quinta-feira a várias unidades em Seul e arredores para se prepararem para a mobilização de cerca de 1.000 efetivos, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

 

Tudo isto sugere que a reunião de hoje faz parte dos preparativos de uma nova operação para tentar deter o presidente deposto, Yoon Suk-yeol, escreveu a agência de notícias EFE.

A primeira tentativa de execução do mandado de detenção, há uma semana, fracassou depois de o Serviço de Segurança Presidencial (PSS) ter impedido o acesso de funcionários do gabinete anticorrupção e de dezenas de agentes da polícia à residência de Yoon.

O impasse, que durou várias horas, acabou por obrigar ao cancelamento da operação.

Depois disso, o PSS reforçou o recinto da residência presidencial com arame farpado, barricadas, além de ter alinhando na área autocarros para dificultar a passagem.

A reunião de hoje da polícia acontece no mesmo dia em que o chefe do PSS, Park Chong-jun, prestou declarações ao organismo que investiga Yoon por insurreição, na sequência da declaração de lei marcial, em 03 de dezembro.

Este organismo inclui o gabinete anticorrupção, a polícia e o Ministério da Defesa.

Park, que enfrenta acusações de obstrução às funções oficiais durante a detenção fracassada de Yoon, apelou para que não haja "derramamento de sangue" quando for levada a cabo nova tentativa.

O chefe do PSS também voltou a sublinhar o ponto de vista dos advogados do dirigente sul-coreano, que consideram que tanto o gabinete anticorrupção como o tribunal que emitiu e depois prorrogou o mandado de prisão temporária contra Yoon não têm jurisdição sobre o caso.

Por essa razão, consideram o decreto ilegal e solicitam a anulação deste, além de uma clarificação das competências, desta vez ao Tribunal Constitucional.

Caso consigam deter Yoon, a equipa tem 48 horas para o interrogar e até pedir uma ordem de prorrogação da detenção, se o considerarem necessário.

Yoon Suk-yeol surpreendeu o país a 03 de dezembro ao declarar lei marcial e enviar o exército para o parlamento. Foi forçado a recuar algumas horas mais tarde, sob pressão dos deputados e de milhares de manifestantes.

Leia Também: Segurança de Suk-yeol apela à prevenção de "derramamento de sangue"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas