"O povo italiano fez uma escolha democrática e soberana. Respeitamo-la", sublinhou o Eliseu através de uma declaração. "Enquanto países vizinhos e amigos, devemos prosseguir em conjunto a cooperação", acrescentou o palácio presidencial.
"Será como europeus que conseguiremos ultrapassar os nossos desafios comuns", insistiu ainda a Presidência.
O Presidente Emmanuel Macron saudou a cooperação positiva com Mario Draghi, o antigo primeiro-ministro italiano e ex-patrão do Banco central europeu (BCE).
A primeira-ministra Elisabeth Borne sublinhou por sua vez que a França permanecerá "atenta" no "respeito" dos direitos humanos e do direito ao aborto em Itália.
Giorgia Meloni, 45 anos, líder dos Irmão de Itália, fez campanha sob a divisa "Deus, pátria e família", fomentando o receio de um recuo da Itália no direito ao aberto nas relações entre pessoas do mesmo sexo.
Segundo os resultados parciais, a coligação de direita e extrema-direita -- e liderada pelos Irmãos de Itália e que reúne ainda a Liga, de Matteo Salvini, e o conservador Força Itália, de Silvio Berlusconi -- obteve cerca de 43% dos votos nas legislativas.
O bloco de centro-esquerda, liderado pelo Partido Democrático, de Enrico Letta, deverá ter 26% dos votos.
O partido Irmãos de Itália, liderado por Giorgia Meloni, foi fundado em 2012 e tem raízes no Movimento Social Italiano (MSI), fundado pelos seguidores do ditador fascista Benito Mussolini.
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