O anterior abalanço apontava para 35 mortos e 82 feridos.
O atentado foi cometido por um bombista suicida e vitimou estudantes que estavam a preparar-se para os exames.
O atentado vitimou maioritariamente raparigas.
A explosão ocorreu no distrito de Dasht-e-Barchi de Cabul ocidental, uma área predominantemente muçulmana xiita onde vive a minoria hazara, de origem turca e mongol.
Este bairro tem sido atingido por ataques nos últimos anos, e desde o regresso ao poder dos talibãs, em agosto de 2021.
Um ramo regional do grupo extremista Estado Islâmico tem reivindicado vários ataques contra os hazaras, que consideram hereges.
A população do Afeganistão é maioritariamente sunita.
O atentado foi condenado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que pediu ao regime talibã que proteja os direitos de todas as pessoas, "independentemente da origem étnica ou do género".
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