Segundo Dedi Prasetyo, porta-voz da polícia, os oficiais que estão a ser alvo de uma investigação eram os responsáveis pelo uso de armas de gás lacrimogéneo, no estádio de futebol Kanjuruhan, em Malang, onde ocorreram os incidentes.
De acordo com a mesma fonte, as autoridades estão a visionar as imagens captadas pelas câmaras de segurança junto ao estádio para tentar identificar os suspeitos de "causaram distúrbios no interior e exterior do recinto".
A tragédia, uma das piores da história do futebol, ocorreu no sábado à noite, quando cerca de 3.000 adeptos invadiram o campo após a derrota da equipa da casa, o Arema FC, frente aos rivais do Persebaya Surabaya, por 3-2.
A polícia usou gás lacrimogéneo para tentar controlar os adeptos em fúria, mas a sua ação acabou por provocar o pânico, com milhares de pessoas a precipitarem-se para a saída.
Muitas das pessoas morreram espezinhadas no caos da debandada, e os tumultos estenderam-se ao exterior do estádio.
As autoridades indonésias disseram inicialmente que os tumultos provocaram 174 mortos, mas o número oficial foi entretanto revisto para 125, embora possa aumentar por haver muitos feridos em estado crítico.
O campeonato indonésio foi suspenso e as autoridades ordenaram um inquérito aos incidentes.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou o cumprimento de um minuto de silêncio nas competições por si organizadas, nomeadamente a Taça de Portugal, em memória das vítimas da tragédia ocorrida na Indonésia.
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