"Ao ajudar mais de um milhão de refugiados a sobreviver e reconstruir as suas vidas, Angela Merkel demonstrou grande coragem moral e política", justificou o alto-comissário da agência da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, em comunicado hoje divulgado.
Sob a liderança da ex-chanceler, que esteve à frente do país entre 2005 e 2021, a Alemanha recebeu mais de 1,2 milhões de refugiados e requerentes de asilo, sobretudo nos anos 2015 e 2016, quando o conflito na Síria estava no seu auge e a Europa viveu uma das maiores crises de imigração de sempre.
O prémio, atribuído anualmente, foi batizado em homenagem ao explorador, cientista, diplomata e humanitário norueguês Fridtjof Nansen e é concedido a uma pessoa, grupo ou organização que tenha ido além do seu dever na proteção de refugiados, deslocados internos ou apátridas.
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