Em mensagem no Twitter, a primeira-ministra do país, Kaja Kallas, sublinhou os "progressos no campo de batalha" das forças ucranianas e considerou que "agora devemos fazer mais para que libertem os seus territórios".
O ministro da Defesa, Hanno Pevkur, disse que vão ser enviadas munições, uniformes de inverno, sistemas antitanque e coletes antibalas, entre outros equipamentos.
No início do outono as Forças ucranianas receberam drones provenientes do país báltico e destinados a facilitar o resgate de militares feridos em combate. A ajuda da Estónia ascende a 255 milhões de euros.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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