Citado pela agência Associated Press, Grossi, que visitou Kiev esta quinta-feira, afirmou que a criação de "uma zona de proteção e segurança nuclear" junto à central é um "imperativo absoluto e urgente".
A central nuclear de Zaporíjia perdeu a sua última fonte de energia externa, em resultado dos últimos bombardeamentos, ficando agora dependente de geradores a diesel.
Segundo a AIEA, a ligação da central a uma linha de 750 quilovolts foi hoje cortada.
Os seis reatores da central estão desligados, mas precisam de eletricidade para manter as funções de segurança.
A AIEA indicou que os engenheiros já começaram a reparar a linha danificada e que cada gerador tem energia para, pelo menos, 10 dias.
A central, a maior da Europa e atualmente sob controlo dos militares russos, já tinha sido desligada da rede elétrica em 5 de setembro.
Considerado um dos grandes pontos estratégicos da guerra, tem sido alvo de acusações mútuas da Rússia e da Ucrânia praticamente desde o início do conflito, com os dois lados a realizarem bombardeamentos que atrapalham constantemente o funcionamento da instalação.
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