"A anexação ilegal de territórios ucranianos [por Moscovo] após uma série de referendos fraudulentos e os recentes bombardeamentos de Kiev e outras cidades são apenas duas das últimas ações, esperando que sejamos os primeiros a ceder. Não podemos. Esta escalada deve ser respondida com a nossa determinação em ir mais longe. Ajudar mais", afirmou Metsola, durante uma intervenção na Conferência de embaixadores da UE, a decorrer nas instalações do Parlamento Europeu.
A líder da assembleia europeia sublinhou que a Ucrânia precisa, "nesta fase mais perigosa da guerra", de armamento pesado e de sistemas de defesa "que permita [o país] sobreviver ao massacre".
A Rússia lançou hoje novos ataques contra alvos militares e instalações de energia na Ucrânia, um dia depois de ter efetuado bombardeamentos em grande escala em todo o país, anunciou o Ministério da Defesa russo.
Os bombardeamentos de segunda-feira, que afetaram mais de 300 povoações, provocaram pelo menos 19 mortos e mais de uma centena de feridos, disseram as autoridades ucranianas.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, a UE aprovou uma ajuda financeira que soma já 7,2 mil milhões de euros, a que acrescem outros 2,5 mil milhões de apoio às Forças Armadas ucranianas, bem como adotou oito pacotes de sanções à Rússia, segundo dados de Bruxelas.
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