O número de mortos causados pelos ataques russos de segunda-feira em Kyiv, com o uso de drones kamikaze, subiu para cinco, de acordo com o autarca da cidade, Vitali Klitschko.
Numa publicação partilhada através do Telegram, Klitschko explica que foi encontrado o corpo de outro morador - uma idosa - debaixo dos escombros, numa altura em que as operações de busca e de limpeza ainda decorrem.
As vítimas registadas ontem incluíam um jovem casal que esperava um bebé.
Os ataques de ontem mataram pelo menos nove pessoas, incluindo quatro na região de Sumy, e atingiram instalações de energia em várias regiões do país.
Na sequência dos ataques de ontem, a União Europeia fez saber que está a investigar a venda pelo Irão de drones à Rússia para utilização pelas forças russas na guerra da Ucrânia.
As autoridades ucranianas acusam desde agosto o Irão de fornecer os chamados drones kamikaze ao Exército russo, embora Teerão tenha negado estar envolvido nessa transação, assim como Moscovo.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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