Condenado por crime que ocorreu em 1996 pode apanhar 25 anos de prisão
A acusação diz que Kristin Smart foi morta durante uma tentativa de violação pelo então colega de turma, Paul Flores, em 1996.
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Mundo Crime
Um homem natural da Califórnia, Estados Unidos, foi condenado por matar Kristin Smart, uma estudante universitária que desapareceu em 1996. Já o seu pai foi considerado inocente - por um júri diferente - por se desfazer do corpo da jovem, avança a NBC.
Paul Flores, agora com 45 anos, foi esta terça-feira considerado culpado de assassinato em primeiro grau e pode ser condenado a 25 anos de prisão. O seu pai, Ruben Flores, agora com 81 anos, tinha sido acusado de cumplicidade.
Paul Flores, 45, e seu pai, 81, ouviram os veredictos simultaneamente, mas foram julgados por júris diferentes.
As autoridades nunca encontraram o corpo da jovem que foi legalmente declarada morta em 2002.
Os procuradores disseram que Paul Flores matou Smart, de 19 anos, durante uma tentativa de violação em 25 de maio de 1996, no dormitório na Universidade Estadual Politécnica da Califórnia, em San Luis Obispo. Ele foi a última pessoa vista com a jovem e estaria muito alcoolizado. A acusação acredita que o corpo pode ter sido enterrado sob um deck atrás da casa de Ruben Flores, em Arroyo Grande.
Ruben Flores, pai do arguido, foi acusado de ajudar a enterrar o corpo e desenterrar os restos mortais, movendo-os anos depois.
Paul Flores há muito que era considerado suspeito do crime, mas os procuradores detiveram pai e filho apenas em 2021, quando o caso foi reaberto - após um podcast dar luz aos erros do caso e trazer novas informações.
Os investigadores realizaram dezenas de buscas ao longo de duas décadas, mas só recentemente voltaram sua atenção para a casa de Ruben Flores, que fica a cerca de 20 quilómetros do local do crime.
Atrás de uma estrutura construída sob o deck, arqueólogos que trabalhavam para a polícia em março de 2021 encontraram um distúrbio no solo do tamanho de um caixão e a presença de sangue humano, diz a acusação.
Ainda segundo a NBC, o sangue estava muito degradado para se conseguir extrair uma amostra de ADN, não se conseguindo sequer apurar se era humano ou animal.
Quase 25 anos depois do seu desaparecimento, as autoridades disseram que novas evidências levaram à prisão de Paul e Ruben Flores em abril de 2021, culminando agora com a condenação de Paul.
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