Com quase oito meses de guerra, o presidente russo decretou ontem a lei marcial nas regiões de Lugansk, Donetsk, Zaporíjia e Kherson, alegando que estava apenas a formalizar uma situação que já existe "de facto", acusando ao mesmo tempo a Ucrânia de não reconhecer a expressão democrática dos cidadãos destes territórios.
Além das autoridades ucranianas terem condenado a ordem de Vladimir Putin, consideraram tratar-se de uma tentativa da Rússia de "legalizar pilhagens e deportações forçadas". Com Volodymyr Zelensky a alertar que, "num futuro próximo", os ocupantes russos "tentarão recrutar homens para o seu exército". "Por favor, evitem-no tanto quanto puderem. Tentem deixar o território ocupado", apelou.
Este ano, o Parlamento Europeu decidiu ainda atribuir o Prémio Sakharov ao povo ucraniano.