Com a desistência de Boris Johnson anunciada no domingo à noite, Sunak é o favorito tendo em conta o número de apoios públicos declarados.
A outra candidata, a líder da Câmara dos Comuns [um cargo no governo equivalente a ministra dos assuntos parlamentares], Penny Mordaunt, disse que estava confiante de que conseguiria reunir o apoio de 100 colegas deputados do Partido Conservador.
O prazo para a formalização das candidaturas fecha hoje às 14h00.
Para ser elegível, é preciso que os candidatos tenham o apoio de 100 entre os 357 membros do grupo parlamentar 'tory'.
Até agora, segundo as contagens dos meios de comunicação social britânicos, apenas o antigo ministro das Finanças Sunak atingiu o limiar necessário, apesar de Boris Johnson ter reivindicado 102 assinaturas.
Se existir apenas um candidato, este será declarado vencedor e sucederá rapidamente a Liz Truss na chefia do Governo sem necessidade de eleições legislativas, pois o primeiro-ministro é tradicionalmente o líder do partido com maioria parlamentar.
Se se qualificarem dois candidatos, o Comité 1922, o conselho do partido que organiza as eleições internas, previu uma votação "indicativa" na segunda-feira à tarde para verificar o nível de apoios de cada um. O resultado está previsto para as 18h00.
Assumindo que continuam na corrida dois candidatos, a votação dos militantes decorrerá entre terça e sexta-feira por via eletrónica, em vez do voto postal, como aconteceu agora.
As urnas fecharão às 11h00 de sexta-feira e o resultado será anunciado no mesmo dia, numa hora ainda por determinar.
Quando Boris Johnson se demitiu em 7 de julho, o processo eleitoral demorou quase nove semanas, tendo Liz Truss sido anunciada a vencedora, com 57% dos votos, em 5 de setembro.
Sunak e Mordaunt ficaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente, num total de oito candidatos.
Desta vez o limitar de apoios necessários subiu de um mínimo de 20 para 100, o que limitou o número de potenciais interessados.
O presidente do Comité 1922, Graham Brady, disse que este formado permite acelerar o sufrágio e ter um novo líder no cargo antes da apresentação do plano fiscal do Governo em 31 de outubro.
A primeira-ministra britânica, Liz Truss, demitiu-se na quinta-feira devido ao crescente descontentamento com o Governo, mas mantém-se em funções até ser escolhido um sucessor.
O novo líder do Partido Conservador será indigitado pelo Rei Carlos III chefe do Governo pois os 'tories' mantêm uma maioria absoluta.
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