"O primeiro comboio era constituído por infantaria blindada ligeira e o segundo por infantaria blindada pesada", especificou-se na nota, explicando-se ainda que estes veículos completarão "os meios técnicos do grupo de combate da NATO" deslocados para o centro da Roménia.
Segundo o Ministério da Defesa romeno, na "operação de desdobramento logístico", que culmina hoje, foram enviados dois comboios da base francesa de Mourmelon-le-Grande para a base militar romena de Cincu, na região de Brasov, na Transilvânia.
Os comboios fizeram uma viagem de mais de 2.000 quilómetros por estrada.
Este grupo de combate da NATO sob a liderança da França na Roménia - o país da Aliança Atlântica com a fronteira mais longa com a Ucrânia - foi formado em maio passado como reação à invasão da Ucrânia pela Rússia.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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