Peritos discutem hoje recuperação, reconstrução e modernização da Ucrânia

Peritos internacionais reúnem-se hoje numa conferência, em Berlim, para discutir a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia, com o presidente Volodymyr Zelensky a proferir o discurso principal do evento.

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© REUTERS/Alexey Pavlishak

Lusa
25/10/2022 06:26 ‧ 25/10/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

A conferência é uma iniciativa da Comissão Europeia e da Presidência alemã do G7, em estreita coordenação com o governo da Ucrânia, e terá a abertura a cargo da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do chanceler alemão, Olaf Scholz.

O encontro vai reunir especialistas, académicos e representantes de organizações internacionais, grupos de reflexão, o setor privado e a sociedade civil, que contribuirão para o debate em curso sobre a reconstrução da Ucrânia e formularão recomendações para o futuro.

Entrevistado pela agência Lusa, Oleksandr Sushko, diretor executivo da "International Renaissance Foundation" (IRF), que vai participar na conferência, disse esperar ouvir uma "estratégia" que possa incluir "medidas a curto prazo, mas também visões e compromissos a longo prazo" baseadas na confiança entre as partes envolvidas.

Ursula von der Leyen anunciou, na semana passada, depois da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, que a União Europeia (UE) vai financiar a Ucrânia, em 2023, com 18 mil milhões de euros.

A líder do executivo comunitário avançou que Kiev pediu, para 2023, ajuda no valor de três a quatro mil milhões de euros, que Von der Leyen salientou que irão ser disponibilizados também pelos Estados Unidos e instituições financeiras.

A Rússia lançou uma ofensiva militar a 24 de fevereiro que foi condenada pela UE que tem respondido com envio de financiamento e armamento para a Ucrânia e imposição a Moscovo de sanções políticas e económicas.

Desde o início da agressão liderada por Vladimir Putin, a UE e as instituições financeiras europeias intensificaram o apoio à Ucrânia garantindo mais de 19 mil milhões de euros para suportar a sua resiliência global, social e financeira, e um montante adicional de 2,6 mil milhões de euros em assistência militar no âmbito do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.

Leia Também: NATO recusa alegação russa de que Kyiv vai usar uma 'bomba suja'

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