"Considero um avanço histórico. Foi preciso muita coragem da parte dele para avançar, foi preciso coragem e acho que foram necessários princípios e diplomacia persistente para conseguir. Elogio-o por isso", salientou o chefe de Estado norte-americano no início de uma reunião com Herzog na Casa Branca.
Biden sublinhou ainda que o acordo terá "importantes repercussões na política energética da região".
Já o governante israelita agradeceu a Joe Biden pela mediação dos Estados Unidos para obter o acordo.
O pacto, que Israel e Líbano formalizam esta quinta-feira, representa a primeira demarcação de fronteiras marítimas entre estes dois países e encerra uma longa disputa pelas fronteiras das águas ricas em gás do Mediterrâneo, após meses de negociações intermitentes iniciadas em 2020.
O território em questão é composto por cerca de 860 quilómetros quadrados de mar, que abrange os campos de gás Karish e Qana. Sob o acordo, o Estado israelita explorará o primeiro e o seu vizinho árabe, o segundo.
Após intensas negociações indiretas sob os auspícios dos Estados Unidos, Israel e Líbano anunciaram no início deste mês que tinham chegado a acordo para demarcar a fronteira marítima entre os dois países, oficialmente em estado de guerra.
Embora os detalhes de como o acordo será assinado ainda não tenham sido divulgados, os 'media' locais anteciparam que os Estados Unidos planeiam realizar uma cerimónia em Naqurah, uma cidade no sul do Líbano, fronteiriça com Israel, onde está sediada a Força Provisória das Nações Unidas (UNIFIL).
Como o Líbano e Israel não mantêm relações diplomáticas, a assinatura deve ocorrer de forma indireta e em instâncias separadas.
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