O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse, em comunicado, terem sido detetados "dois mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte".
Este último lançamento ocorre no mesmo dia em que Seul e Washington devem concluir os exercícios militares conjuntos, sendo que ambos os países anunciaram também manobras aéreas em larga escala, envolvendo caças-bombardeiros de quinta geração entre 31 de outubro e 04 de novembro.
Na quarta-feira, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul avisaram Pyongyang que, se avançar com um teste nuclear, esse ato resultará numa "resposta forte sem precedentes".
"Os três países concordaram com a necessidade de uma resposta forte, sem precedentes, se a Coreia do Norte conduzir um sétimo ensaio nuclear", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Cho Hyun-dong.
Seul e Washington avisaram repetidamente que Pyongyang podia estar prestes a realizar outro ensaio nuclear, pela primeira vez desde 2017, depois de uma série de lançamentos de mísseis balísticos nas últimas semanas.
Um míssil sobrevoou o Japão no mês passado e a Coreia do Norte afirmou ter realizado exercícios nucleares táticos.
"Todos estes comportamentos são perigosos e profundamente desestabilizadores", disse a secretária de Estado-adjunta dos EUA, Wendy Sherman, pedindo à Coreia do Norte que se abstenha "de mais provocações".
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Takeo Mori, afirmou que "a intensificação das atividades nucleares e de mísseis da Coreia do Norte (...) é um desafio claro e sério para a comunidade internacional".
Os três países concordaram em "reforçar a dissuasão na nossa região com vista à desnuclearização da Coreia do Norte", acrescentou.
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