"Celebramos a vitória do povo brasileiro, que neste 30 de outubro elegeram @LulaOficial como seu novo Presidente", lê-se na mensagem.
Nicolás Maduro termina com um "vivam os povos determinados a serem livres, soberanos e independente! Hoje no Brasil triunfou a democracia. Parabéns Lula! Um grande abraço".
Antes, o Presidente venezuelano tinha reencaminhado também na rede social Twitter uma mensagem do antigo vice-presidente venezuelano Jorge Arreaza (2013-2016), em que este celebra a vitória de Lula ironizando que a derrota de Jair Bolsonaro significar a partida do poder do último chefe de Estado do chamado Grupo de Lima.
O Grupo de Lima ao conjunto de países, formado em 08 de agosto de 2017 na capital do Peru, Lima, com o objetivo declarado de "abordar a critica situação da Venezuela e explorar formas de contribuir para a restauração da democracia naquele país através de uma saída pacífica e negociada".
Na ocasião, representantes de 12 países americanos (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru) assinaram o documento conhecido como Declaração de Lima, no qual o grupo definiu sua posição acerca da "situação crítica na Venezuela", condenando a existência de "presos políticos", a "falta de eleições livres" e a "rutura da ordem democrática na Venezuela".
A partir de 23 de janeiro Guiana e Santa Lúcia juntaram-se ao grupo. A Bolívia aderiu no dia 22 de dezembro de 2019.
Os Estados Unidos, embora não integrem oficialmente o grupo, participaram nas reuniões. A Argentina retirou-se em 2021 e no mesmo ano, o Peru abandonou igualmente o grupo.
O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), Luís Inácio Lula da Silva, foi hoje eleito Presidente brasileiro, com 50,83% dos votos, derrotando Jair Bolsonaro (extrema-direita), que obteve 49,17%, quando estão contadas 98,81% das secções eleitorais.
Lula da Silva, que já cumpriu dois mandatos entre 2003 e 2011, regressa ao Palácio da Alvorada após uma vitória na segunda volta, pela primeira na história democrática recente do Brasil, sobre um chefe de Estado que era recandidato.
O antigo sindicalista terá como vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que já havia sido seu opositor nas eleições presidenciais de 2006, então pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
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