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Ucranianos partilham 'memes' com melancias (e há uma explicação)

As Forças Armadas da Ucrânia fazem parte do leque de utilizadores que aderiu à 'trend'.

Ucranianos partilham 'memes' com melancias (e há uma explicação)
Notícias ao Minuto

22:53 - 11/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Poucas horas depois de ser anunciada, esta sexta-feira, a retirada das tropas russas da região de Kherson, os ucranianos festejaram nas ruas aquele que é, de acordo com o presidente do país, Volodymyr Zelensky, "um dia histórico".

Para além das celebrações na cidade, que também a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, fez questão de partilhar, as redes sociais foram 'inundadas' de apoio e comemorações.

Mas, nas redes sociais, há também uma imagem que já foi partilhada não só pelos civis, como também pelas Forças Armadas da Ucrânia - e mesmo pelo primeiro-ministro do país, Denys Shmyhal. Seja um emoji, uma montagem ou um desenho, várias personalidades aparecem com melancias.

De acordo com a BBC Sounds, as imagens da fruta não foram partilhadas hoje ao acaso, já que a maioria das melancias na Ucrânia serão plantadas naquela zona, de onde terão saído cerca de 30 mil militares.

Os frutos eram, antes da guerra, de acordo com a rádio britânica, transportados através do rio Dnipro, que estava sob controlo russo desde o início do conflito - até hoje. Devido a esta presença, os produtores foram impossibilitados de transportar a fruta.

Segundo as publicações internacionais, as melancias já tinha 'invadido' as redes sociais com a possibilidade de Kherson vir a ser libertada, no entanto, houve agora uma grande partilha destes 'memes'.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.490 civis mortos e 9.972 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: A reconquista de Kherson é importante. Eis o porquê (em cinco pontos)

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