A presença do executivo na Assembleia da República faz parte da sessão regular de perguntas dos deputados dos três grupos parlamentares ao Governo.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e com maioria parlamentar, pretende saber como está a ser feita a "reconstrução das zonas afetadas pelo terrorismo, de modo a possibilitar a retoma da vida das populações e da sua segurança".
A Frelimo quer ainda conhecer os progressos em curso para que o livro escolar do ensino primário passe a ser produzido em Moçambique, bem como os avanços registado na correção de erros detetados nos manuais da sexta classe.
Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, questiona o executivo sobre o estado atual do "combate contra o terrorismo e assistência humanitária" às populações afetadas pela violência na província de Cabo Delgado.
A Renamo pretende igualmente saber do Governo quais as estratégias para "estancar" a criminalidade, principalmente raptos, em algumas cidades do país.
Quer ainda que o executivo aponte caminhos para que o país tenha uma educação de qualidade e ações visando tornar o preço de eletricidade mais acessível para as famílias, considerando que Moçambique é produtor deste recurso.
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido, também questiona o executivo sobre a evolução da luta contra os grupos armados em Cabo Delgado.
O MDM também está preocupado com a crescente onda de crimes em algumas cidades moçambicanas, nomeadamente homicídios e raptos.
O terceiro partido moçambicano quer igualmente que o executivo se pronuncie sobre a situação financeira das empresas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Tmcel, que o Governo tem afirmado que atravessam um quadro operacional e líquido crítico.
Leia Também: África do Sul aprova 1,1 mil milhões para central nuclear de Koeberg