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Lituânia pede reforço da NATO na Polónia após míssil atingir país

O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, pediu, esta quarta-feira, um reforço da defesa da fronteira da Polónia com a Ucrânia e, por extensão, em todo o flanco oriental da NATO, após uma localidade polaca ser atingida por um míssil de fabrico russo.

Lituânia pede reforço da NATO na Polónia após míssil atingir país
Notícias ao Minuto

10:49 - 16/11/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"A Lituânia vai pedir um reforço do apoio da NATO para a defesa da fronteira polaca com a Ucrânia", afirmou Nausedas, após a queda de um míssil na terça-feira numa cidade de fronteira polaca, que resultou na morte de duas pessoas, e cuja origem ainda não foi determinada.

"Espero que na cimeira da NATO no próximo ano, em Vilnius, possamos avançar nesta direção", sublinhou o Presidente lituano.

Os três países bálticos, Lituânia, Letónia e Estónia, manifestaram já na noite de terça-feira a sua total solidariedade com a Polónia e o seu apoio a "qualquer ação considerada apropriada pela Polónia", segundo as palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgards Rinkevics.

Os Estados bálticos, que estão a aguardar os resultados das investigações sobre o incidente, concordaram que a Rússia é direta ou indiretamente responsável, devido aos quase nove meses de guerra contra a Ucrânia.

A Rússia negou qualquer responsabilidade no incidente.

Se se confirmar que o míssil foi disparado pela Rússia, seria o primeiro ataque a um país da NATO desde que Moscovo lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 24 de fevereiro.

Leia Também: Míssil caído na Polónia pode ter sido disparado por Kyiv, diz publicação

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