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EUA acreditam que inverno favorecerá forças militares ucranianas

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, defendeu hoje que a chegada do inverno poderá favorecer as tropas ucranianas, no combate contra a invasão russa, iniciada no final de fevereiro.

EUA acreditam que inverno favorecerá forças militares ucranianas
Notícias ao Minuto

22:05 - 16/11/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Austin explicou que o Exército ucraniano está mais preparado, hoje, para as condições impostas pelo inverno do que as tropas russas, lembrando que Kyiv tem tido a ajuda "muito generosa" dos países aliados, que recentemente anunciaram o envio de agasalhos e equipamentos para enfrentar esta época do ano.

"Por outro lado, o exército russo está a lutar num país estrangeiro. Os ucranianos tornaram as suas rotas de abastecimento problemáticas. Será difícil para as forças russas conseguir o equipamento necessário para uma guerra nestas condições", disse o responsável pela pasta da Defesa norte-americana.

Austin encorajou as Forças Armadas ucranianas a continuar a exercer pressão sobre a Rússia, no campo de batalha, alegando que o inverno colocará dificuldades adicionais às forças controladas por Moscovo.

Por isso, Austin incentivou as forças ucranianas a não permitirem que os russos "descansem e se rearmem".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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