Macron afirma que "tudo deve ser feito" para proteger central nuclear
Em causa estão os últimos ataques à central nuclear de Zaporíjia, uma região ucraniana controlada pela Rússia.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
Após uma conversa telefónica com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que "tudo deve ser feito para preservar a segurança e proteger as centrais nucleares".
"Após novos ataques contra a central nuclear de Zaporíjia, repito: tudo deve ser feito para preservar a segurança e a proteção das centrais", reiterou numa publicação na rede social Twitter, na qual revelou que, na noite de segunda-feira, que teve uma conversa telefónica com Zelensky e que França irá continuar os esforços para garantir a segurança da Ucrânia.
Après de nouveaux tirs contre la centrale nucléaire de Zaporijia, je le redis : tout doit être fait pour préserver la sécurité et la sûreté des centrales. Nous en avons parlé aujourd'hui avec le Président Zelensky. Nous poursuivrons nos efforts.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) November 21, 2022
A central nuclear de Zaporíjia está atualmente sob o controlo das tropas russas, mas as suas imediações sofreram ataques desde o início da invasão russa da Ucrânia, no final de fevereiro, dos quais ucranianos e russos se acusam mutuamente.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 271.º dia, 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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