Em comunicado, a PGR cabo-verdiana refere que o homem foi detido na Praia, em 1 de março de 2022, em "cumprimento de uma 'notícia vermelha' da Interpol", com vista à sua extradição.
A nota acrescenta que na sequência da sua audição perante o Tribunal da Relação de Sotavento, "foi-lhe permitido aguardar a tramitação do mencionado processo em liberdade, mediante interdição de saída do país e apresentação diária na sede da Polícia Judiciária" de Cabo Verde.
"No passado dia 22 do corrente mês de novembro, em decorrência do consentimento prestado pelo extraditando, foi proferida decisão final no mencionado processo, determinando a sua entrega ao Estado requerente", explica a PGR.
Recorda que o homem está "indiciado da prática de factos suscetíveis de integrar diversos crimes, de entre os quais branqueamento de capitais, agravado pela participação em organização criminosa, contrafação de obra registada, uso, importação, exportação, detenção e venda ou exposição para venda, em organização criminosa, de mercadoria com marca contrafeita, todos previstos e punidos pela legislação francesa".
Em cumprimento da decisão judicial, no passado sábado, o homem foi entregue às autoridades francesas no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Praia, "tendo seguido viagem com destino àquele país europeu".
"Concluiu-se, assim, mais um dos vários pedidos de extradição que o país tem recebido, cumprindo desta forma com as obrigações internacionalmente assumidas no âmbito da luta contra a criminalidade", sublinha a PGR.
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