Sunak foi criticado hoje no parlamento, durante o debate semanal na Câmara dos Comuns, pelo deputado do partido Trabalhista Andy McDonald por "recusar as exigências razoáveis" de enfermeiros, trabalhadores dos caminhos de ferro e outros trabalhadores que estão a fazer greve em protesto por melhores salários.
Em resposta, o primeiro-ministro garantiu sentir "admiração e gratidão" pelos enfermeiros, mas explicou que "é simplesmente insensato e incomportável ter um aumento salarial de 19%" devido ao impacto que teria na inflação.
O Governo britânico tem estado sob crescente pressão devido ao agravamento da contestação social.
Professores do ensino secundário e superior e trabalhadores postais cumprem hoje um de vários dias de greve, enquanto estão previstas paralisações noutros setores nas próximas semanas, incluindo transportes, saúde e função pública.
O RCN convocou para os dias 15 e 20 de dezembro as primeiras greves em 106 anos, exigindo um aumento salarial de 5% acima do índice de preços no consumidor, que em outubro atingiu 14,2%.
O ministro da Saúde britânico, Steve Barclay, alegou que um aumento salarial de 19,2% custaria mais 10.000 milhões de libras (11.600 milhões de euros) por ano.
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