"Infelizmente, não há dúvida sobre a necessidade de prolongar o estado de emergência. Não temos outras soluções que possam ser implementadas imediatamente. Foi aprovada a decisão de prorrogar o estado de emergência e enviá-lo ao parlamento", disse a chefe do governo moldavo, Natalia Gavrilita.
De acordo com a Unimedia, a imprensa moldava, Gavrilita reuniu-se com a comissão de emergência do país, que recomendou o prolongamento do estado de emergência por 60 dias a partir de 6 de dezembro.
"Lamentamos ter de apresentar esta proposta, mas todos viram a situação, ouviram as previsões e ainda temos os instrumentos para tomar decisões para cuidar do nosso povo. Vemos o que está a acontecer na Ucrânia", acrescentou Gravilita.
A Ministra do Interior Anna Revenko explicou a necessidade de prolongar a medida devido à deterioração da situação energética no país, na sequência do recente apagão maciço da Moldova causado pelo bombardeamento russo das infraestruturas ucranianas na semana passada, e a escassez de gás que está a sofrer devido aos cortes nos fornecimentos russos e aos elevados preços dos combustíveis.
O parlamento moldavo já prorrogou cinco vezes o estado de emergência decretado a 24 de fevereiro, no mesmo dia em que a Rússia lançou a sua campanha militar contra a Ucrânia.
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