O ritmo "reduzido" de combate dos russos deverá manter-se nos próximos meses, garantiu a diretora de Inteligência Nacional norte-americana. Avril Haines disse não possuir nenhuma evidência que os ucranianos tenham reduzido a sua vontade de resistir, mesmo perante os ataques do Kremlin à sua rede elétrica e outras infraestruturas críticas para suportar o inverno.
Ao mesmo tempo, Haines afirmou que os russos estão a usar munições a um ritmo maior do que aquele a que as conseguem repor. Segundo o Pentágono, citado pela NBC News, a Rússia tem estado a disparar "20 mil tiros de artilharia por dia", mesmo após sofrer alguns contratempos no campo de batalha.
No panorama internacional, mantém-se a tensão em torno do limite de 60 dólares colocado ao preço do petróleo russo, algo que a Rússia disse já não iria aceitar.
Por sua vez, o presidente ucraniano considerou que este limite não é sério e pouco fará para impedir a Rússia de manter a sua ofensiva na Ucrânia. “É apenas uma questão de tempo até que ferramentas mais fortes tenham que ser usadas de qualquer maneira. É uma pena que desta vez se tenha perdido”, disse Volodymyr Zelensky, no sábado.