No domingo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken dirigiu um apelo ao chefe de Estado do Ruanda, Paul Kagame.
"Todo o apoio externo aos grupos armados na República Democrática do Congo (RDC) deve terminar, incluindo o apoio do Ruanda ao [grupo] M23", disse.
Os combates no leste da RDC entre as forças governamentais e os rebeldes do M23, um antigo grupo armado tutsi, degradaram as tensões entre Kinshasa e Kigali.
O Ruanda nega qualquer implicação no conflito.
"As considerações são erradas (...) a comunidade internacional continua a exacerbar o problema", disse o chefe da diplomacia de Kigali.
O Ruanda é acusado de envolvimento na crise no leste do Ruanda e as autoridades de Kinshasa são criticadas por "fecharem os olhos" sobre o suposto apoio às Forças Democráticas de Libertação do Ruanda, movimento armado hutu implicado no genocídio dos tutsis em 1994.
Uma cimeira organizada em Angola no passado dia 23 de novembro pediu um cessar fogo e a consequente retirada das forças em confronto que se encontram no terreno.
Após cinco dias de tréguas voltaram a registar-se combates entre a RDC e o M23.
O grupo rebelde M23 pede mesmo uma investigação independente.
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