Subiu para dez o número de mortos na sequência de um bombardeamento russo, esta quarta-feira, na cidade de Kurakhov, na região ucraniana de Donetsk, de acordo com a informação avançada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O último balanço apontava para oito mortos e vários feridos.
"Na região de Donetsk - hoje o exército russo realizou um ataque altamente brutal e absolutamente deliberado em Kurakhov. Precisamente sobre civis. Sobre pessoas comuns. No mercado, no ascensor, no posto de gasolina, na paragem de autocarros, num prédio residencial. A lista de mortos até agora inclui dez pessoas, há muitos feridos", adiantou o chefe de Estado ucraniano, no seu habitual discurso diário, apresentado as suas "condolências" aos parentes e amigos das vítimas.
Segundo Zelensky, na região de Kherson, por sua vez, quatro polícias morreram, devido a minas russas, "durante trabalhos de estabilização", e outros quatro estão, neste momento, a lutar pela vida.
"As forças policiais, juntamente com todas as forças de Defesa do nosso Estado, estão agora na linha de frente. E com todos eles protegem os ucranianos, e com todos eles sofrem perdas... Os meus pêsames", notou.
De acordo com o presidente da Ucrânia, o distrito de Bakhmut continua a ser um dos "pontos mais quentes" do conflito e o setor da energia permanece no centro da agenda da presidência, bem como do governo, face aos ataques russos contra infraestruturas essenciais.
"É impossível restaurar 100% do sistema energético para como era antes do início do terror energético russo. Precisamos de tempo", disse, apontando que, é por isso, que a energia continua a ser desligada na maior parte das cidades e distritos.
"A partir desta noite, o maior número de paralisações está em Kyiv [cidade] e região, na região de Lviv, na região de Zhytomyr, na região de Khmelnytskyi, na região de Poltava, e na região de Vinnytsia e Zakarpattia", informou.
"Agradeço a todos os nossos trabalhadores do setor da energia, reparadores, empresas, trabalhadores de serviços públicos e autoridades locais que estão a fazer de tudo o que podem para tornar as coisas mais fáceis para as pessoas", rematou.
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