Países comprometem-se a aumentar fundos para conservação da natureza

Países doadores, incluindo Estados Unidos, França, Alemanha, Canadá, Noruega, Japão, Espanha, bem como a União Europeia comprometeram-se a aumentar os fundos internacionais que alocam ao financiamento da conservação da natureza.

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Lusa
17/12/2022 23:23 ‧ 17/12/2022 por Lusa

Mundo

Conservação

"Estamos comprometidos em alcançar uma Estrutura Global de Biodiversidade transformadora (GBF) com objetivos e metas ambiciosos, bem como um mecanismo robusto de monitorização, comunicação e revisão. Sabemos que isso requer fluxos significativos de financiamento doméstico e internacional para a biodiversidade", afirmaram os países doadores numa declaração.

O grupo de países indicou também a sua "intenção" de continuar a aumentar os recursos que se destinam à biodiversidade internacional e em estabelecer uma meta de financiamento nas negociações da Conferência da ONU sobre Biodiversidade COP15, em Montreal.

Os delegados dos 196 países que negoceiam em Montreal têm até 19 de dezembro para chegar a um acordo. Financiamento e implementação é um dos principais obstáculos para chegar a esse acordo e, embora outros pontos tenham avançado nas últimas horas, as negociações ainda estão paradas no que respeita a questões financeiras.

Nesse sentido, os doadores também disseram que o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) já existente deve ser o mecanismo para financiar os objetivos do Quadro Global de Biodiversidade, que está sendo negociado.

Parte dos países em desenvolvimento e ativistas solicitaram a criação de um fundo específico, separado do GEF, para financiar a preservação da biodiversidade em países com menos recursos.

Finalmente, os países explicaram que usarão o financiamento público internacional "para gerar recursos privados para implementar um ambicioso MGB".

"Precisamos de estimular o investimento do setor privado na biodiversidade, com uma combinação de mecanismos financeiros e outras abordagens inovadoras que mobilizem o financiamento público e privado", explicou o grupo internacional.

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