O território recebeu 366.511 visitantes em novembro, com a maioria (320.267) a chegar da China continental, mas menos 56,8% em termos anuais, indicou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado.
O número de turistas (196.279) e o de excursionistas (170.232) baixaram 31,7% e 66,9%, respetivamente, em termos anuais, indicou.
O período médio de permanência dos visitantes foi de 1,9 dias, mais 0,6 dias, em termos anuais.
Nos primeiros 11 meses deste ano, entraram em Macau 5.310.949 visitantes, menos 22,9%, face ao período homólogo de 2021, acrescentou.
Desde o início da pandemia, Macau, que seguiu até recentemente a política chinesa de 'zero covid', registou uma queda do número de visitantes, com grande impacto na atividade económica do território, na sequência de vários surtos no território e no continente e da imposição de medidas de prevenção e controlo da doença.
As seis operadoras de casinos na região, MGM, Galaxy, Venetian Macau, Melco, Wynn e SJM, com as concessões do jogo já renovadas para mais dez anos, têm acumulado prejuízos sem precedentes devido à queda do número de visitantes, sobretudo da China.
O jogo representa cerca de 80% das receitas do Governo e 55,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Macau, numa indústria que dá trabalho a mais de 80 mil pessoas, ou seja, a 17,23% da população empregada.
Em 2019, a região administrativa especial chinesa, único lugar na China onde o jogo em casino é legal, recebeu mais de 39,4 de milhões de visitantes.
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