Os felinos são presença assídua nos navios desde os tempos do antigo Egito, devido à capacidade de encontrar e matar roedores, um papel que pode parecer secundário mas que é muito importante. Ao matar estes animais, os gatos evitam que passem doenças à tripulação, que estraguem a comida e que danifiquem as estruturas das embarcações.
Por isso, não é de estranhar que até a Guarda Costeira dos EUA tivesse o seu felino. Herman, um gato cinzento e de grandes olhos verdes, foi o primeiro 'funcionário' felino deste ramo das forças armadas norte-americanas.
De acordo com o La Reppublica, que partilha hoje o documento de identificação de Herman, este foi 'contratado' pelas Guarda Costeira em 1943, aos oito meses de idade. O cartão dava acesso a Herman ao porto e aos navios, 24h por dia.
Nele, além destas informações, está impressa uma das patas de Herman, como se de uma impressão digital se tratasse.
A partir de 1970 houve uma redução de gatos em barcos, devido a questões de higiene, mas estes nunca perderam o seu protagonismo, apenas se tornaram menos operacionais.
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