Segundo um porta-voz da polícia, o "agressor", identificado como Naim Badir, tinha chamado as autoridades policiais para um parque de estacionamento num edifício de Kafr Qasim, alegando a ocorrência de um incidente de violência doméstica.
Ao chegarem, prosseguiu a polícia, Badir pegou numa metralhadora improvisada e tentou abrir fogo contra os agentes da polícia, o que só não aconteceu porque a arma "emperrou", refugiando-se, depois dentro de uma viatura, de onde atirou vários 'cocktails' Molotov para os carros da polícia.
Depois, sempre segundo as autoridades policiais, o agressor entrou no carro e atropelou três agentes, embora sem gravidade.
Foi então nessa altura que outros agentes da polícia abriram fogo contra Badir, que acabaria por morrer.
No carro de Badir a polícia encontrou também uma faca. Ao revistar o prédio, a polícia encontrou várias bombas, sem, porém, adiantar pormenores.
A polícia qualificou o ataque como terrorista, considerando que foi motivado por razões "nacionalistas", uma vez que o agressor, embora tivesse cidadania israelita, era árabe de origem palestiniana, e acreditam que o tenha planeado com antecedência.
O comissário de polícia israelita, general Kobi Shabtai, saudou a ação da polícia, que "reagiu rapidamente e impediu um ataque maior contra as forças de segurança".
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