Numa conferência de imprensa, o chefe da polícia de Bloomington, Booker Hodges, disse que todos os detidos vão enfrentar acusações de homicídio, informou o jornal Star Tribune.
Hodges apontou que os suspeitos detidos são dois homens de 18 anos e três de 17 anos, ainda de acordo com a publicação.
Acredita-se que um dos jovens de 18 anos seja o atirador, embora um outro suspeito também possa ter disparado a arma, revelou o responsável, dizendo que uma sexta pessoa está a ser procurada pelas autoridades.
"Em Bloomington, se vier aqui e matar pessoas no nosso centro comercial, ganha um destes no Natal", disse Hodges enquanto segurava um fato laranja dos que se usam na prisão.
O governador de Minesota, Tim Walz, escreveu no Twitter, no sábado, que o tiroteio no Mall of America era "absolutamente inaceitável".
"Estamos em contacto com as autoridades locais para fornecer o apoio e os recursos necessários", frisou.
A polícia ainda não identificou o jovem de 19 anos que perdeu a vida durante o tiroteio, mas Booker Hodges e o presidente da Câmara de Bloomington, Tim Busse, já contactaram os familiares da vítima.
O tiroteio ocorreu na sexta-feira numa loja do Mall of America, o maior centro comercial do país, provocando o pânico entre os clientes.
A polícia disse no sábado que parece ter havido uma altercação entre dois grupos e que alguém disparou sobre a vítima várias vezes.
O incidente terá durado cerca de 30 segundos e levou ao encerramento temporário do espaço durante cerca de uma hora.
Vídeos publicados nas redes sociais mostraram clientes escondidos nas lojas e um anúncio no complexo apelava às pessoas para procurarem abrigo. Em outros vídeos viam-se clientes a correr para se abrigarem depois de se ouvir um estrondo.
Desde a abertura do Mall of America, em 1992, o complexo comercial tem sido um destino turístico e um ponto de encontro da comunidade.
O espaço proíbe armas nas instalações, mas os clientes não têm sido obrigados a passar pelos detetores de metais, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP).
O centro comercial disse, em outubro, que estava a testar um "sistema de deteção de armas" numa das entradas.
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