Um dos navios, o submarino 'Generalíssimo Suvorov', tem capacidade para transportar mísseis nucleares, segundo a agência francesa AFP.
Outro submarino da mesma classe Borei A, o "Imperador Alexandre III", é capaz de transportar 16 mísseis balísticos intercontinentais Bulava.
Durante a cerimónia, também foi hasteada a bandeira nacional no navio de mísseis "Grad", noticiou a agência espanhola EFE.
"Gostaria de salientar que, no âmbito do programa estatal de armamento, serão construídos mais quatro submarinos deste tipo, o que garantirá a segurança da Rússia para as próximas décadas", disse Putin.
Durante quase 23 anos no poder, Putin fez da reconstrução do exército russo uma prioridade após a queda das forças armadas na década de 1990, na sequência do colapso da União Soviética, dominada pela Rússia.
Equipou as forças armadas russas com mísseis ultramodernos, alguns hipersónicos, navios novos e veículos blindados.
Mas estes projetos são também frequentemente muito caros, muito tardios e têm sido atormentados por problemas técnicos e corrupção, segundo a AFP.
Modernizadas, mas ainda parcialmente mal equipadas e mal organizadas, as forças russas sofreram numerosos reveses desde que Putin lançou ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.
A frota russa do Mar Negro, baseada na península ucraniana da Crimeia que Moscovo anexou em 2014, sofreu uma grande humilhação quando as forças ucranianas conseguiram afundar o seu navio almirante, o "Moskva", em abril.
Na sequência de uma contraofensiva recente dos ucranianos, só possível depois de terem recebido armamento dos seus aliados ocidentais, as tropas russas têm estado confinadas a zonas no sul e leste da Ucrânia.
"Insisto que vamos acelerar e aumentar o volume de construção de navios de vários tipos, equipá-los com os mais modernos sistemas de armamento", disse Putin na cerimónia de hoje.
"Numa palavra, é uma questão de fazer tudo para garantir a segurança da Rússia, os nossos interesses nacionais nos oceanos do mundo", acrescentou.
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