O evento ocorreu na segunda-feira na base militar localizada no aeroporto de Mogadíscio, sob proteção da Missão de Transição da União Africana na Somália (Atmis, na sigla em inglês), segundo o porta-voz do Exército do Uganda, Félix Kulayigye, que referiu que as vítimas ainda não foram identificadas.
"É verdade que um dos nossos soldados disparou e matou os seus colegas na Somália, onde se encontram destacados numa missão de segurança", sublinhou, antes de afirmar que o exército abriu uma investigação sobre as causas deste "incidente fatal".
Kulayigye avançou que o suspeito foi preso e anunciou que este "será acusado assim que as investigações forem concluídas", conforme noticiado pelo jornal ugandense 'Daily Monitor'.
O ataque ocorreu cerca de três anos depois de um incidente em que um militar ugandense alvejou mortalmente um superior antes de cometer suicídio. Em 2021, um soldado matou dois membros da Unidade de Defesa Local antes de ser baleado pelas forças de segurança em Nansana, no Uganda.
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