Ucrânia. Alemanha anuncia envio de veículos blindados e mísseis Patriot
A Alemanha vai fornecer à Ucrânia veículos blindados de transporte de tropas e uma bateria de mísseis Patriot, anunciou hoje o governo de Berlim.
© Jesco Denzel/Bundesregierung via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O anúncio surgiu numa declaração conjunta alemã e norte-americana após o chanceler Olaf Scholz ter contactado o Presidente dos EUA Joe Biden.
A decisão alemã de fornecer veículos Marder APC surge após a França ter indicado que vai manter em breve conversações com a Ucrânia para o fornecimento de veículos blindados de combate.
Na quarta-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que o seu país enviará à Ucrânia veículos blindados ligeiros, segundo fontes do Eliseu citadas pela agência noticiosa AFP.
Os dois presidentes confirmaram esta medida durante uma conversa telefónica que decorreu na tarde de hoje.
Os pormenores sobre o envio deste tipo de veículo não foram revelados oficialmente, mas a presidência francesa deverá ainda emitir um comunicado com mais detalhes.
No entanto, os 'media' locais indicaram tratar-se de veículos blindados de rodas tipo AMX-10 RC, que pela primeira vez serão entregues às forças ucranianas.
O Governo germânico não especificou quanto Marder APC será entregues, mas disse que irá fornecer treino aos ucranianos sobre o funcionamento dos veículos.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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