No rescaldo do anúncio de um cessar-fogo entre os dias 6 e 7 de janeiro, decretado, na quinta-feira, pelo presidente russo, Vladimir Putin, tanto Kyiv como seus aliados se mostraram céticos, denunciando a "hipocrisia" e o "cinismo" do chefe de Estado da Rússia, tendo em conta os ataques levados a cabo tanto a 25 de dezembro, como no Ano Novo.
Na verdade, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou que estas tréguas têm como objetivo "usar o Natal [ortodoxo] como disfarce", de modo a impedir o avanço das forças ucranianas no Donbass, e aproximar equipamentos e munições das posições russas.