Entre os detidos foi identificado um fotógrafo que trabalha em Nairobi, a capital, e possível conhecido de Chiloba.
As outras três pessoas são um primo, um amigo do suspeito e um taxista que poderá ter ajudado a transportar o corpo numa caixa metálica até uma estrada do município de Kapsaret, onde foi encontrado.
O veículo em que o ativista foi transportado foi apreendido pelas autoridades, confirmou o investigador da polícia Peter Kimulwa.
O fotógrafo, um jovem de 24 anos identificado como Jackton Odhiambo e considerado o principal suspeito, permanecerá sob custódia policial nos próximos dias enquanto os agentes tentam esclarecer o motivo do assassínio do ativista e modelo de 25 anos, segundo o jornal queniano The Nation.
O Comandante da Polícia de Kapsaret, John Odhiambo, citado pelo canal Citizen TV, disse suspeitar de que o homicídio possa ter sido resultado de uma disputa sentimental, sem dar mais detalhes.
A organização não-governamental (ONG) Amnistia Internacional lamentou o assassínio e pediu que a investigação seja concluída o mais rapidamente possível, e recordou que Chiloba tinha já sido alvo de ataques no passado.
Segundo o jornal The Star, o corpo vai ser autopsiado na segunda-feira.
No Quénia, as pessoas LGBTQ enfrentam precariedade e discriminação numa sociedade predominantemente cristã e conservadora, onde a homossexualidade é um tabu, como na maioria dos países africanos.
Segundo a legislação queniana, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são puníveis por lei, com penas de até 14 anos de cadeia.
O corpo de Edwin Chiloba foi encontrado numa estrada na província de Uasin Gishu, no oeste do país.
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