Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra. Os ucranianos libertados

Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou uma imagem dos prisioneiros que a Rússia libertou na troca entre os dois países.

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Notícias ao Minuto com Lusa
08/01/2023 18:14 ‧ 08/01/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Rússia e a Ucrânia anunciaram, este domingo, dia 8 de janeiro, a troca de 100 soldados, 50 de cada um dos lados, aprisionados durante os combates em território ucraniano. "Foram repatriados 50 soldados [ucranianos] que estavam em perigo de vida em cativeiro", indicou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo, adiantando que a libertação dos militares foi o resultado de "intensas negociações" realizadas nos últimos dias entre Moscovo e Kyiv.

Por outro lado, acrescentou o Ministério da Defesa da Rússia, os soldados russos serão transportados de avião para Moscovo para que possam cumprir um período de "reabilitação médica e psicológica".

Em Kyiv, a Presidência da Ucrânia confirmou a libertação de meia centena de soldados ucranianos, entre eles 33 oficiais e 17 sargentos e soldados rasos, que foram detidos em locais como os arredores de Kyiv, próximo da central nuclear de Chernobil ou na cidade portuária de Mariupol.

O Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou uma imagem dos prisioneiros que a Rússia libertou. Pode vê-la em baixo: 

A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: AO MINUTO: "Armas são o caminho para a paz"; Autarca nega mortes

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